terça-feira, 23 de novembro de 2010

Acreditar

Como é que ainda duvidas?
E duvido e vacilo e volto a vacilar.
Estas incertezas são minhas,
Na certeza que passam quando
Deito a mão ao chão para me levantar.

Pois que no fim é a única que tenho,
A certeza que, passado o tempo
Que tiver que passar, as voltas
Que tiver que dar, as pessoas
Que tiver que encontrar e deixar,
Quando baixo a cabeça em resignação
E deito a mão ao chão para me apoiar
É ao melhor de mim que confio e dou a mão.

2 comentários:

a.mar disse...

acre ditar -
é o acre que dita e nós tencionamos que seja o doce

Cris disse...

Escreve mais Magui!!
Escreve assim, de coração na boca e nos dedos. Não ponhas muito da racionalização, só o bocadinho suficiente para que as letras e as silabas façam sentido aos teus olhos e façam o sentido que tiver que fazer aos que lêem o que escreves, quando escreves.

Basta que a tensão exista para que a doce intensão surja, mesmo que, por vezes, ainda seja acre *