sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Always with Me
Fértil
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Continuar
domingo, 26 de dezembro de 2010
Desvanecer
sábado, 25 de dezembro de 2010
De Corpo e Alma
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Feliz Nascimento
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Reflexões
domingo, 19 de dezembro de 2010
Coisas do Estar
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Frágil
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
A Princesa e a Ervilha
"Reescreva, usando no máximo 400 palavras, um conto de fadas. E se o Capuchinho Vermelho fosse o mau da fita? E se o sapato servisse mesmo a uma das irmãs?"
Era uma vez um príncipe que procurava uma princesa verdadeira. Uma daquelas de verdade, sensível e genuína. Procurou por todo o seu reino e ainda mais além. Foi aos confins da terra e acabou por regressar a casa desanimado e sem esperança, pois todas as princesas que encontrou não pareciam, aos seus olhos, verdadeiras princesas. Todas elas tinham alguma característica que o convenciam que não eram princesas genuínas.
Numa noite de tempestade em que o vento e a chuva reinavam, alguém bateu à porta do castelo. Quando abriram depararam-se com uma donzela ensopada e com ar infeliz que afirmava ser uma verdadeira princesa. A rainha, quando a viu, duvidou imediatamente. Como poderia uma princesa de verdade sujeitar-se a vir a pé até ao castelo e apresentar-se naquele estado a si e ao seu filho? Não lhe parecia possível. Mas o príncipe viu qualquer coisa. Ele não sabia bem o quê. Talvez um brilho diferente, um jeito de entoar as palavras, de andar que o encantou. A rainha, mãe conhecedora do seu filho e mulher experiente notou o estado de encantamento do príncipe e pensou: Princesa ou feiticeira, esta noite se verá quem és! Mandou servir uma refeição quente à suposta princesa e foi ao quarto onde ela iria dormir. Desfez a cama e colocou uma ervilha e de seguida vinte e um colchões empilhados. Fez a cama e esperou pela manhã seguinte para comprovar a sensibilidade da princesa.
De manhã quando acordou esperou todo o pequeno-almoço que a princesa e o príncipe descessem dos quartos para expor a princesa e o seu teste. Esperou e esperou e, já farta de esperar, mandou acordar os dois. Quando os criados regressaram, disseram à rainha que os quartos estavam vazios. A rainha desesperada, lembrou-se que, na noite anterior, enquanto preparava a cama da princesa, havia deixado os dois a sós para comerem. O tempo suficiente para planearem uma fuga. Procurou durante anos, enviou soldados a todos os cantos do reino e ainda mais além mas nunca mais teve notícias deles. Acabou por morrer sozinha e amargurada por ter tentado provar que a suposta donzela não era uma princesa de verdade.
Quanto aos dois apaixonados, nunca mais se soube nada deles. Ainda hoje existe uma lenda na região ao redor do castelo que conta a história e que termina com “E não se sabe se viveram ou não felizes para sempre”.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Escrita Criativa
Boneca
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Pequena Morte
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Acreditar
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Drowning Dreams
domingo, 14 de novembro de 2010
Amor, Pois que É Palavra Essencial
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Amar e Ser Amada
Vertigem
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Loucos e Sérios
Aos mais presentes e aos mais ausentes, aos que ficaram e aos que partiram, aos de agora, aos de antes e aos que hão-de surgir, aos que só partilham um sorriso, um gesto ou uma dança e aos que partilham a vida inteira... Existe um lugar de honra para cada um de vós no meu coração.
Grata por se terem cruzado comigo, por serem espelhos tão diferentes, por questionarem e me mostrarem tantas formas diferentes de estar no mundo. Grata por aprender convosco. Grata por sentir o coração aquecer quando vos penso.
Grata por vós *
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade brincadeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que o sonho não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, tontos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão estéril."
Oscar Wilde