sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Dharma

Hoje, deito-me com saudades do tempo
Em que a consciencia não me pedia para agir.
Quando existia apenas revolta
E a sensação de nada poder fazer ao meu redor.
Hoje sei que posso fazer mais que isso.
Que tenho de fazer mais que isso.
E, apesar da saudade, deito-me
Com um sorriso tenue nos lábios
E brilho no olhar. Deito-me saudosa,
Faço uma prece: que mergulhe
Nessas profundezas do sono
Que me trazem novas memórias,
Antigos saberes e regresse,
Pela manhã, com o coração
Cheio de coragem para Ser.

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