sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Unidades Estruturais e o Natal - ohohoh?

No próximo Natal vou fazer voluntariado! Deixo-me de tretas e de dar demasiada atenção e importância a atitudes que parecem não afectar mais ninguém e alargo a minha família. Este ano já a alarguei quando decidi passar parte do dia 25 com uma amiga e coração. Mas não chega... e acho que vou manter isso como tradição. Quando o Miguel tiver idade para ajudar também vem. E ainda convenço mais uns quantos pelo caminho... Este vai ser o ultimo Natal em que tenho de fingir qualquer coisa e ficar calada... fica escrita a única frase que deveria ter dito em voz bem alta: - Mais importante que saber contar até 10 em Inglês é saber quem são os avós!! E depois ainda me espanto de ter tido a maior amigdalite da minha vida... Acho que uma das coisas mais importantes que aprendi nos últimos tempos foi que a ideia de família não faz sentido se não existir verdade no que a une. Já o sabia para a ideia casal. Nunca o tinha transposto para a família.... que a necessidade de a termos ou construirmos é só a nossa necessidade de pertencermos a algo. De sentirmos que fazemos parte de algo. Acontece que isto não funciona quando se partem de pressupostos errados. E o Natal como momento de celebração dessa união familiar deixou de me fazer sentido. Elimino a estrutura da unidade estrutural e alargo o conceito. Lindo! Lindo e simples... acho que acabei de assassinar mentalmente a ideia de família....

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo. É fundamental sabermos quem são os avós, os verdadeiros, os do coração. Partilhem ou não o nosso sangue, são os que desde que nascemos (e antes!) nos acompanham, se preocupam connosco, nos acarinham, querem saber se nós quando estamos bem dispostos mas também quando estamos doentes. Ou, pelo menos, que reconhecem a nossa existência.
E, sim, que embora isso não tenha qualquer importância ficam contentes e orgulhosos quando contamos até 10 em inglês, alemão ou chinês, só porque sim. Porque são avós.