quarta-feira, 3 de junho de 2009

Perdida e encontrada num abraço

Os braços abrem-se, os corações juntam-se, peito com peito, face com face. Os olhos fecham-se e, inevitavelmente, deixamo-nos ir. Na entrega e partilha do calor do outro, quando as auras se confundem e nos sentimos elevar.
E inevitavelmente sorrimos.
As almas conversam nesse instante, entendem-se e conspiram a nosso favor.
Amar num abraço...
O mundo podia cair que não teria importancia. No momento de um abraço, da entrega total aos braços, aos nossos e do outro, o tempo desaparece e estamos apenas ali.
Quando as almas conversaram tudo, quando conspiraram tudo o que tinham para conspirar para nos aproximar, quando as feridas foram saradas e os desentendimentos esquecidos, começamos a alargar o espaço.
Devagarinho, deixamos de apertar, existe um sentimento de gratidão pela partilha e pelas diferenças esquecidas. Esperamos um pouco para perceber se o outro está pronto para o afastamento...
Os corpos afastam-se, os braços baixam, os olhos brilham.
Quando nos permitimos, isto é o que Somos...

2 comentários:

Inês disse...

Como eu adoro que tu ponhas em palavras aquilo que eu penso. Aquilo que já senti mas que não consigo exprimir de forma cativante para outros.
E como eu adoro Abraços. Free Hugs para toda a gente

Cris disse...

:)
Linda Inês, à conta destes dois posts e da nossa conversa de ontem... acho que está um FreeHug a caminho! :D
eheheh
Responde ao mail ;)